Cursos Telepresenciais ou via internet: qual o melhor opção de comodidade, praticidade e economia?


O que muitos imaginavam, até pouco tempo, ser coisa de outro mundo popularizou-se de uma forma quase que “assustadora” (a meu ver, espetacular)!
Lembro-me que em 2003 (ou 2004, já não me recordo bem o ano) fui testemunha da criação, inclusive colaborei com o sucesso (pois fui aluna), de um dos primeiros cursos telepresenciais do Brasil (quiçá o primeiro).
Naquela época, mesmo sendo um pouco “arcaico” para os dias de hoje, fez grande sucesso: às vezes o satélite era prejudicado pelo sol e tínhamos as aulas “cortadas” por um período (minutos ou horas); no entanto, gravavam em São Paulo, que era a sede (e ainda é) e nos disponibilizavam depois. Dessa forma, ninguém no Brasil sairia prejudicado.
O curso de que falo abriu salas (franquias) por todo o país. Em mais ou menos três anos já havia sido abertas escolas receptoras do sinal em todas as capitais e em muitas outras cidades do interior do Brasil. Estavam sempre lotadas de gente fazendo “cursinhos para OAB, e Concursos Públicos).

Há doze anos não existia Faculdades para formação superior que oferecesse cursos assim – hoje, já são muitas que o fazem dessa maneira; todavia, delas nada posso discorrer porque não tenho experiência com esse tipo de ensino superior.
No ano de 2004 fiz dois cursos do tipo (telepresenciais - para OAB e Concurso). Havia acabado de sair da Faculdade e como não fui uma boa aluna durante o curso, acreditava que devia me preparar bem para a OAB. Foi o que fiz. Matriculei-me e obtive sucesso na primeira tentativa.
Mais tarde parti para outro. Fiz um que era específico para Delegado Federal. Estudei muito, todavia não era chegada a minha hora. Tive a oportunidade de ver minha prova dissertativa corrigida, mas depois fiquei com uma classificação impossível de ser chamada para o físico. Antes a exigência era a escrita de uma redação dissertativa (algum tema da atualidade); hoje é uma peça específica da Autoridade Policial (Prisão Preventiva, P. Provisória. Portaria, Interceptação Telefônica, etc).
A vantagem desse tipo de curso, naquele tempo, era a possibilidade de estudar com os melhores mestres do país.
Grandes nomes da Magistratura, Doutrinadores e Procuradores da República se transformaram em “estrelas”, passando a fazer palestras e “mini” cursos pelo Brasil todo. 

As obras que escreviam eram publicizadas durante as aulas, o que os levavam a vender muito mais do que venderiam não fosse o curso ministrado via satélite.
Bons tempos aqueles para nós alunos e muito mais para eles que se tornavam conhecidos. Reconhecidos no “mercado Jurídico” e até pela mídia como um nome a ser contratado para a palestra tal, do Congresso tal, da Faculdade de Direito Y.
Hoje, acredito que a vantagem maior seja estudar via internet. E isso não vale só para concursos e OAB; afortunadamente (em 2017/2018) já é possível fazer pós graduação, Mestrados, cursos livres e técnicos de quase todas as áreas; todavia, há que conhecer bem a escola ou pesquisar, informar-se da qualidade do ensino disponibilizado virtualmente.

Existe coisa melhor que estudar na comodidade do lar sem ter que se locomover, gastar gasolina, vestimenta, perfume e maquiagem ( neste último caso, mulher sabe do que falo) e ainda ter que encontrar estacionamento - pior ainda, ter que pagar mais caro que a gasolina, por ele?. 

Estudando em ambiente virtual não precisaremos nos estressar no trânsito, tampouco enfrentar a "guerra" que há aí fora.
Essa conversa parece mais coisa de gente com síndrome de panico, não é? Só que não!
O fato é que se você deixa de frequentar os cursos presenciais e tem foco tudo correrá melhor. Pense na economia de tempo e dinheiro!? Pense naqueles momentos perdidos que tem no trânsito e nas conversas paralelas com colegas de sala e na pressão que sofre de alguns amigos que a frequentam, para dar uma “saidinha no final de semana”.
Pode até ter alguma vantagem frequentar os presenciais; todavia, depois que conheci a comodidade dos “online” nunca mais fiz cursos dessa forma. São mais baratos, podem ser assistidos várias vezes, alguns tem acesso ilimitado das aulas até que finde o contrato (pode voltar o vídeo se não entendeu até compreender tudo), e se sair para ir ao banheiro pare e recomece. 

Poderia fazer isso na sala de aula, presencial? Experimente pedir ao Professor para dar uma "paradinha" enquanto vai ao WC fazer um "xixi básico". Não vai funcionar e você perderá algum trecho da “palestra”. A não ser que pegue com o colega, o que já não é a mesma coisa.
Portanto, já entenderam a minha preferência. A qualquer um a minha resposta será sempre a mesma: sem dúvida opto pela comodidade, economia e praticidade. Como dito anteriormente, se o aluno souber escolher terá um excelente curso exibido dentro de casa, a qualquer hora do dia ou da noite, e com excelentes professores – é só fazer uma pesquisa (para isso também serve a internet). Veja onde estão os melhores, ou os de sua preferência e matricule-se nele.
É sucesso garantido! Só não perca o foco vendo o face enquanto os vídeos estiverem sendo exibidos - esqueça da geladeira por algumas horas e não deixe que a confortável cama te seduza!
Exija silêncio! Se não funcionar, use fones de ouvido.
A TV também é sedutora (às vezes). Novelas e telejornais são o fraco de muita gente – mas siga em frente; se consegue dizer não para ao face e WhatsApp, a TV é “fichinha”!
Autoria: Elane F. De Souza OAB-CE 27.340-B (ao copiar, citar ou reproduzir cite a fonte)
Figura/Créditos: superAbril. Com

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