Saiba como é o Natal de depressivos e ansiosos

Dezembro chegou; cidades inteiras passam o mês e o seguinte, iluminadas!

A musiquinha "então é natal" soa em todos os cantos - para uns, é o espírito natalino dando às caras; para depressivos e ansiosos, motivo a mais de angústia e desespero;

Shoppings, Galerias e residências enfeitadas e reluzentes à espera do grande dia;

Dia em que um homenzinho barbudo, idoso, de roupa vermelha, de inverno, dos contos para crianças e adultos, chamado papai noel, descerá pela chaminé e nos deixará um, ou vários presentes junto com esperança!


Na verdade, apenas mais uma lenda que o comércio inventou para lucrar e que os pais encontraram para alimentar a ilusão dos pequenos e inocentes filhos;

Muitos sequer tem um teto, quanto mais chaminé para um idoso descer em época de verão!

Além do mais é dezembro, é final de tudo, não começo!

Época em que depressivos sentem mais desconforto, consequentemente mais necessidade de amparo e compreensão;

A sensação de fim toma conta dos doentes e isso faz com que reflitam: "QUE FIZ EU DA MINHA VIDA ESTE ANO?  Em que momento fiz valer a pena? Em que momento fui a diferença na vida do outro e na minha própria"?

Vazio e fracasso são sentimentos comuns; a musiquinha citada só contribuiu com a tristeza! Nessa hora planejamos o natal em família, com muita comida e bebida (tempos em que a gula e o entorpecimento se fazem presente), assim, nós e os 'normais" comemoramos; não raras vezes isso é o que alimenta a tristeza - quando o torpor passa, lágrimas rolam e com ela surge a vontade de por um fim real a tudo! 

Entretanto, muitos aguentam e seguem a vida! Todavia, verdade seja dita: a chegada do natal não é o melhor momento para depressivos pois é uma sensação de fim e recomeço ao mesmo tempo. Algo confuso! 

Quando notamos que ainda não é o fim, que permanecemos aqui, a ansiedade aparece e gera angústia: pensamentos, sem muita lucidez, do que será o amanhã!  Antecipação de sofrimento pelo ano que se avizinha!

É a esperança...

Esperança vem do Latin e deriva de SPES  ('confiança que algo seja positivo').

"Esperança é a última que morre" e a primeira a causar angústia e posteriormente, frustração!

Quando tenho esperança, tenho angústia da incerteza;

Quanto tenho esperança, confio; 

Quando confio e o objeto dessa confiança não sai como ESPERADO - desespero!

Esperança dá desespero!

Quem tem esperança tem frustração;

Quem tem esperança - deseja!

Quem tem esperança, espera, angustia e quase sempre frustra:

Tenho esperança que o trânsito, às 18 horas, no centro de Recife, esteja calmo;

Tenho esperança que o meu casamento seja um eterno caso de amor;

Tenho esperança que o meu Ford seja tão bom e confortável quanto um Toyota;

Tenho esperança que as minhas malas, novinhas, cheguem inteiras após o primeiro vôo;

Tenho esperança que o meu filho nasça saudável e seja muito inteligente;

Tenho esperança que haja vida após a morte;

Tenho esperança em obter aprovação no vestibular;

Tenho esperança em conseguir aprovação, no máximo, no segundo concurso que fizer;

Tenho esperança que os políticos do Brasil, no futuro, NÃO sejam corruptos;

Tenho esperança que o meu pastor invista todo o recurso que recebe em obras de caridade.
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Quando tenho esperança, tenho desejo que algo saia como eu quero e/ou planejei;

Enquanto isso me angustio...

Esperança, angústia e frustração
Quando não sai como esperado, DESESPERO; dor e frustração serão meus 'companheiros' até voltar a ter nova esperança - assim é o ciclo da vida: TER ESPERANÇA, ANGUSTIAR E FRUSTRAR!

Esperança e angústia estão de mãos dadas, a frustração é o estágio seguinte!

Quando aprender a viver sem esperança deixarei de ter angústia e ansiedade pela possível, e às vezes inevitável, frustração!

Por Elane F. de Souza (Advogada e articulista em seus blogs e JusBrasil) com inspiração final nas palestras de Pedro Calabrez e Leandro Carnal. (ao copiar ou redistribuir é interessante que você cite a fonte).

Imagem criada e Editada por Elane F. Souza


Fonte do Significado Esperança: adaptado do site significados
OBS.: a metade final desse texto também pode ser lida AQUI em outra página!
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"Dinheiro compra até amor verdadeiro"! Sugar baby e sugar daddy, você já ouviu falar?

'Mulheres lindas, homens ricos', subtítulo chamativo de um dos maiores sites de "sugar baby" da atualidade!

Mas, o que é, e como funciona esse tipo de 'site de relacionamento'?

Chamarei de site de relacionamento porque, após tomar conhecimento de como funciona, acredito que nada mais é que um site de relacionamento direto e honesto.  Diferentemente da maioria que existe no mercado, o estilo sugar baby veio para facilitar e colocar as relações em pratos limpos. Cada um oferece o que tem e todos saem ganhando e felizes!

Distinto dos outros sites de relacionamento, dos que 'antigamente' estive inscrita (confesso) e existem, aos montes; o estilo sugar baby é o melhor de todos! 

Veja bem, há uns 7 ou 8 anos estava cadastrada em 3 (três) sites de relacionamento; agora, depois de todos esses anos já não tenho vergonha de admitir; todavia, antes era bem difícil falar aos amigos e parentes que conheci meu atual marido, o que está comigo há 7 anos, em uma rede social comum. 

Para mim era um tabu; escondia de todos que estava cadastrada nessas redes de procura de relacionamento.

De lá para cá, os anos passaram e muitas mais redes de 'amizades, relacionamentos e até casamentos' foram surgindo!  

Infelizmente, nem todas as pessoas que se cadastram nelas tem a verdadeira intenção que coloca no perfil. Muitas são casadas ou tem relacionamentos estáveis e algumas, mesmo sendo solteiras, nada do que dizem (CONDIZ) com a realidade. Querem apenas usar o outro sexualmente, de forma virtual ou pessoalmente, quando não partem para atitudes ainda piores!

Não vou citar os sites que já estive cadastrada, tampouco os que nunca estive! Apenas digo que, naquele tempo (em Lisboa), era comum ver as mesmas pessoas em todos (inclusive eu); a coisa se transformou em algo tão batido, que resolvi sair fora.  

Muitos dos homens que conversei, porque o perfil me agradava, coincidia com o que eu procurava (ou seja, relacionamento sério), após algum tempo se mostravam diferentes. 

Se falávamos, via skype, mais cedo ou mais tarde, essa pessoa já queria mostrar o que eu não estava programada para ver; se era um encontro, em local público (parque, restaurante ou café), logo em seguida a pessoa já queria intimidade maior, entre quatro paredes. 

Como poderia ceder se, na maioria das vezes, a pessoa sequer vivia na mesma região, ou país que eu?  Seguramente, se cedesse, nunca mais a veria para o mesmo fim, ou para fim diverso!  

Foi por causa de gente assim que acabava bloqueando alguns e sendo bloqueada por outros que se davam conta que não ia 'rolar' nada mais íntimo, virtual ou presencialmente.

Não dá para sair mostrando (via web Can) nossas partes sexuais e vendo as de pessoas que não temos nenhuma intimidade e compromisso; para mim, isso seria o mesmo que me prostituir de graça - talvez por isso, acabei sendo chamada de "velha, cheia de pudores"; mas mantive a dignidade!

A finalidade de falar um pouco sobre minhas experiências em rede de encontros foi justamente para defender essa nova fórmula de criar, construir relacionamentos.

Quando todos já sabem, desde o princípio, o que o outro verdadeiramente quer a chance de dar certo é muito maior - ao terminar, ninguém sairá magoado ou frustrado; afinal, já 'pagaram o preço da relação'!

Sugar Baby e Sugar Daddy

No caso anterior, dos sites de relacionamento 'normais', não é incomum, principalmente com as mulheres, sentirem-se usadas e trocadas como refil!

Em meus círculos, conheço gente (homens casados), que viajam bastante e estão cadastrados em sites como os que estive antigamente - eles fazem exatamente o que faziam os 'caras' que conversavam comigo.  

Quando sabem que vão viajar para um destino X, a primeira estratégia não é se preparar para o trabalho senão procurar 'uma vítima', uma coitada que mora no local onde estarão, para dar o golpe de homem apaixonado pelas fotos e perfil da coitada! Às vezes colocam duas na lista de possíveis encontros pois, dessa forma, não perdem 'o bonde' - se a conversa mole não colar com uma, dará certo com a outra!  E assim estão sempre renovando suas relações sexuais. Meu marido também está viajando muito ultimamente (à serviço, rsrs)! 

Mas, voltemos ao tema sugar Baby e sugar Daddy:

Li e ouvi pessoas comentarem coisas horríveis sobre os sites que promovem encontros entre sugar daddies e sugar babies. Coisas como: "site de prostituição; um modelo de casa de prostituição on-line ou de agenciamento de prostitutas", etc!

A maioria da população fica horrorizada com quem participa (mas só com as sugar babies); com os "dadies" ninguém arrisca julgar - moralismo, sempre, só contra mulheres!  Como se eles não tivessem participação nenhuma na relação (na transação, sei lá)!

Isso é tão simples: se não houvesse homens dispostos a pagar não haveria mulheres à disposição. Pior é fazer parte de um site como os que fiz e aceitar se prostituir sem ganhar nada; porque, verdade seja dita: quem vai ao encontro de um homem que conheceu na internet, para tomar um café ou um almoço, e em seguida se dirige a um motel com ele, o que é?  Pior do que prostituta, pois esta se valoriza recebendo pelo que proporciona!

Então, deixemos o moralismo de lado e sejamos sensatas: se você é maior de 18 anos, é pobre, bonita e sonha em fazer Faculdade cara (como medicina), fazer viagens maravilhosas ou abrir uma empresa não siga com essa de encontrinhos de graça, via sites de relacionamento 'mequetrefe'; parta diretamente para um que valorize os seus dotes, que invista em você, juntamente com o seu futuro daddy!

Nos outros, seguramente não conseguirá grande coisa, só se tiver MUITA sorte, coisa que eu tive depois de fracassar muito e ainda ser tachada, por alguns, de velha pudorenta (recatada)!

O tipo de relacionamento que estamos a falar sempre existiu, só não tinha nome, nem sites para agenciar - mas quantas meninas pobres, bonitas e jovens já se relacionaram com homens mais velhos só por dinheiro. A única diferença é que os dois fingem não saber um, da intenção do outro!  Mas no fundo é tudo muito claro - quem se engana é por inocência!

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Ainda fico com o modelo novo que é às claras! Quando você ou ele se cansar é só mudar que nenhum terá motivo para atirar na cara que só e estava junto por isso ou àquilo - as mulheres, nessas brigas, sempre saem perdendo porque elas são as que estão por dinheiro e são mulheres; no final, o homem a chamará de tudo que quiser e a pobre poderá sair sem nada!  Melhor a segurança de um site de agenciamento de 'Babies' e Daddies!
"Dinheiro compra amor até amor verdadeiro"! (N.Rodrigues)


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É o tal do amor prático - daquele que falava Nelson Rodrigues: "dinheiro compra até amor verdadeiro"!

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Qual é o Brasil que você quer?

Após as eleições do primeiro turno o candidato Bolsonaro publicou um vídeo em que aparecia 'triste', como se já tivesse perdido as eleições - estranhamente consagrado o primeiro em número de votos, iria para o Segundo Turno das Eleições com vantagem sobre o segundo candidato -  Fernando Haddad, do PT.

Fez cara de 'menino chorão' mesmo sabendo que a sua tática de persuadir o povo é a melhor, a mais rasteira, a mais vil, no entanto a melhor quando se trata de convencer o ser humano (em especial nós, os brasileiros). A gente gosta de ver, LITERALMENTE, sangue escorrendo e isso não é novidade para ninguém!

Todo Estado, quiçá todo Município brasileiro, com mais ou menos 400 mil habitantes, há uma emissora de TV que tem como principal atração àqueles programinhas fuleiros (desculpe a expressão) sobre a violência do dia ou da semana; os apresentadores fazem questão de mostrar tudo ou quase tudo!  

Geralmente falo para as pessoas que é só meu pai ligar a TV que ela (literalmente) escorre sangue!  

Dá asco!

Daí, para complicar tudo, aparece um candidato como esse tal de Bolsonaro, que prega violência, para combater violência! Isso, apesar de se dizer cristão. 

- Porque será que ninguém dá a outra face como o profeta que seguem?  Para piorar, a cúpula religiosa do Brasil está quase toda, em peso, com ele!

Indignada li e ouvi ele dizendo que deveria ter ganhado as eleições no primeiro turno, acredita que houve fraude, se não fosse assim, teria passado direito sem segundo turno!

Tá bom; ok, mas se a fraude veio do lado dele e dos eleitores fanáticos que o seguem e o adoram como 'mito'?  

- Aí pode, é isso?! 

A maioria das queixas de crimes eleitorais protocoladas na Polícia Federal (PF) veio exatamente de eleitores dele - abusando do uso de armas verdadeiras e de brinquedo para fazer foto ou vídeo e ainda postar nas redes sociais.  

A burrice, a falta de cultura e senso de responsabilidade de grande parte do eleitorado dele é visível e "RISÍVEL"!  Como pode a pessoa cometer um crime e ainda postar??!!  

Leva o celular para a urna  - crime 1; fotografa e filma - crime 2; e, por fim, usa uma arma como um dos objetos a serem fotografados - os objetos foram arma, urna e eles próprios).


Apesar de não votar, estarei, novamente justificando em outro Estado, e não ter corrupto, nem partido de estimação, neste Segundo Turno faço questão de me manifestar por um lado - se obrigatoriamente temos que eleger um corrupto, que seja um de uma família só; NÃO seja homofóbico, NÃO seja racista, Não tenha asco de pobres, Não odeie ateus, tenha mais tolerância, e não pregue a violência e o porte de armas para todos - acima de tudo, quem for assim é mais honesto, seguramente a MELHOR OPÇÃO PARA O BRASIL! 
Eleições 2º turno 2018
Eleições 2º turno 2018 - imagem do TSE 

Como só há duas,  HADDAD  PARA PRESIDENTE - esse é o Brasil que eu quero para amanhã (2019)!


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Imagem/Créditos: TSE


ABORTO: três mulheres, três histórias

As histórias que passarei a contar aconteceram de verdade; no entanto, os nomes reais e as idades serão preservadas pois, seguramente, nem estas nem a maioria das mulheres são capazes de assumir, publicamente que um dia fizeram aborto - mesmo que o procedimento tenha se passado há muitos anos. 

Grande parte das que um dia realizaram aborto, hoje são contrárias à legalização (é a hipocrisia fazendo sua vez); felizmente, outra parcela da classe feminina (diria, mais moderna, menos moralista) se coaduna com a ideia da legalização. 
Aborto e gravidez
Gravidez por pixabay editado por DCJ Elane Souza
Caso isso venha se tornar realidade algum dia, certeza que menos mulheres morreriam pois, já hoje, quer queiramos quer não, o aborto é realizado e todos os brasileiros são conscientes disso - seja aborto "rústico" e perigoso (feito pela própria gestante ou terceiros, clandestinamente), ou em consultórios médicos, com apoio de profissionais habilitados (neste caso, quando a mulher é "endinheirada", mas, também é de forma clandestina pois não está legalizado).

Assim, o mais sensato seria que aprovassem, de vez, uma lei regulamentando o aborto para qualquer caso. Teria que funcionar mais ou menos assim: qualquer mulher que estiver grávida, até certo período (o período prescrito pelo CRM), tem direito a escolher se quer seguir ou não com a gestação e ter o bebê - se não, poderá passar pelo procedimento do aborto com acompanhamento médico por meio do SUS, ou de forma particular (à sua escolha).

Todavia, ainda não é assim, portanto vamos as histórias que prometi contar acerca do assunto em questão. Três mulheres, três histórias - o que as aproxima mais é o fato de todas elas, um dia, ter praticado aborto.  Vale a pena saber um pouco mais sobre sobre estas jovens senhoras!
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JADE, hoje com 52 anos, vive em união estável e não tem filhos.

DCJ: quantos anos tinha quando ficou grávida e decidiu praticar o aborto?

JADE: "Eu tinha cerca de 20 anos de idade (mas essa foi a primeira vez); não me achava preparada para ser mãe, não tinha estabilidade financeira, nem psicológica - além do mais, vinha de família pobre que sequer conseguiam sustentar os que já existiam - imagine levar um filho para dentro de casa, para minha mãe ajudar a cuidar e sustentar; jamais lhe daria esse desgosto e trabalho!  Foi aí que decidi pelo aborto; sem falar que era de um relacionamento não muito estável, ele era separado, com três filhos pequenos e não estava muito ligado em mim (parecia que queria voltar com a esposa - prova disso é que mais tarde voltou)".

"Foi então que decidimos, os dois, pagar um médico (eu participei apenas com a decisão e o 'corpo' - o dinheiro era dele). Deu tudo certo - não sofri nenhuma sequela.  O médico era um ginecologista/obstetra da cidade; tinha uma clínica normal e atendia os pacientes normalmente - poucas pessoas sabiam que ele fazia isso; no entanto, algum tempo depois foi fechada (nunca soube o porquê; se foi ou não por praticar aborto nas dependências)".

DCJ: você, no início disse que foi a primeira vez; isso significa que houveram outras?

JADE: "sim, mais duas vezes. Infelizmente nem um ano se passou desde a primeira vez e já estava eu grávida novamente de um outro homem (bem mais velho)"

"Trabalhávamos na mesma empresa; no entanto, eu era uma simples recepcionista/secretaria enquanto ele um engenheiro 'de importância' que vivia viajando de cidade em cidade para fiscalizar as grandes obras realizadas pela empresa (a sede era em outro Estado e ele permanecia mais tempo por lá, por isso, só nos víamos quando ele aparecia - e por acaso também era casado)".  

"Ele ficou sabendo que eu estava grávida via telefone; tinha medo que ele demorasse muito para regressar e não tivesse mais jeito; foi aí que resolvi ligar e contar.  Não pareceu muito assustado, até porque eu já disse, em seguida, que não queria ter o filho - estava muito nova e ainda queira curtir a vida, além do mais ele era casado e nós não tínhamos um relacionamento estável o suficiente. Rapidamente enviou-me o dinheiro e eu fiz o procedimento com o mesmo médico de antes - como da outra vez, deu tudo certo".

DCJ: então, e a terceira vez, como aconteceu? Por que, mesmo na terceira vez você ainda decidiu pelo aborto? 

JADE: "tudo se deu muito rápido (tinha uns 22 anos); talvez na época eu fosse uma garota descuidada e imatura (esquecia da pílula de vez em quando e ainda não havia a do dia seguinte); isso, somando ao fato de ser gravidezes de relacionamentos instáveis; fato que me levou, mais uma vez, a não querer o filho". 

"Quando passei a ter relacionamentos mais duradouros eu já era responsável, adulta de cabeça e corpo; não deixei que houvesse mais nenhuma gravidez; além do mais sempre fui uma pessoa que tinha pavor de prejudicar os outros e nesse caso a mim mesma - Apesar de ter tido vários relacionamento de anos, e na época já me sentir preparada, os envolvidos não queriam - então deixei o tempo passar pois, nunca me imaginei dando o 'golpe da barriga'."!

"Mas, em se tratando dessa última gravidez (3ª) ela foi a pior em todos os sentidos.  NÃO QUERIA DE JEITO NENHUM ESSE FILHO; e para piorar era do sujeito mais sem recursos que poderia haver - além de eu mesma já ser; assim, foi bem difícil conseguir dinheiro para o procedimento abortivo; mas, por fim conseguimos juntos e eu fui, mais uma vez, para as mãos de um médico".  

"Nunca tive coragem para tomar medicamentos como algumas meninas conhecidas fizeram (elas usavam um tal remédio para (...) e passavam mal bocados até expulsar o feto). Em procedimentos médicos a gente sofre menos, até porque ficamos sedada. Depois tomamos alguns antibióticos, para não infecionar, e em algum tempo estaremos 'bem'.  Apesar de que, depois desse último nunca mais fiquei tão bem. Mas, mesmo assim não me arrependo - faria tudo de novo se voltasse no tempo".

"Ter filho requer MUITA responsabilidade; só deveria ter quem possuí recursos, tempo para se dedicar e gostar muito de ser pai ou mãe; afinal, a criança não pede para vir ao mundo"!  É por isso que não me arrependo; fiz o que devia ser feito! Hoje não sou responsável pela pobreza, doença e fracasso de ninguém - o infelizmente só vem quando penso que poderia ser, o contrário do que foi dito, a responsável pelo sucesso de alguém - no entanto, nunca saberei, sou mais feliz assim"!
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Mariluce, hoje com 53 anos, está casada e vive muito bem com o marido e um casal de filhos

DCJ: Mariluce, você parece que vive muito bem com a maternidade - o que te fez abortar na juventude?

Mariluce: fiz 2 (dois) abortos, a mesma quantidade de tilhos que tenho hoje, se não tivesse feito era quase certo que tivesse 4 (quatro) maravilhosos filhos!  Os meus dois são uma benção. Educados, estudiosos e lindos (coisa de mãe - ri); a verdade é que todos também afirmam isso!

DCJ: pelo seu tom, parece que se arrepende de não ter tido os filhos que abortou?

Mariluce: certamente! Filhos são um presente de Deus! Logicamente que temos muito trabalho e dedicação com para transformá-los em pessoas de bem, mas são as 'coisinhas' mais preciosas e fofas que alguém poderia ter (só uma mãe ou pai, que ama muito, sabe o que estou a dizer). Isso, quando pequenos; quando adultos, dependendo da educação que foi dada, só nos traz alegria, apesar de deixar a 'fofurice' para traz. Sendo assim devemos aproveitar cada fase deles (somos responsáveis por trazê-los ao mundo).

DCJ: quantos anos tinha quando abortou e por que o fez?

Mariluce: tinha 21 anos de idade, mas me considerava imatura e era muito namoradeira. Naquela época não se tinha tanta consciência de camisinha (mas já existia e muitos usavam; infelizmente a maioria  dos homens preferia não usar e ainda nos seduzia para fazer sem); assim, nós que queríamos namorar e fazer sexo tínhamos que estar sempre preparadas, com a pílula em dia. 

Por esquecimento, ou talvez por a pílula ser de 'farinha' (ela ri) acabávamos engravidando sem querer.  Na verdade, nessa idade não queria nem saber de filhos - só namorar e curtir, assim que soube que estava, corri para fazer o procedimento; como a Jade, eu também era muito pobre; no entanto, meus relacionamentos eram com gente de bastante dinheiro (naquele tempo tinham até a 'máxima' de dizer que os homens preferiam as loiras, e eu era loira).

DCJ: e o segundo aborto, quantos anos tinha? Por que insistiu em abortar?

Mariluce: acredito que uns 23 anos, mas logicamente era muito nova e não era de um relacionamento estável. O homem era casado e tinha sua vida muito bem estabelecida com a família dele (só era um traidor, como tantos - novamente sorri). Ele logicamente aceitou a minha proposta de abortar, na hora, e ainda seguimos com o relacionamento depois. Uma jovem pobre nas mãos de um velho rico, que lhe proporciona tudo (menos vida em comum), era bem fácil de seduzir. Enfim, foi meu último deslize (de aborto). Muitos anos depois me casei e tive dois lindos filhos (um casal que só me dá alegria).

DCJ: parece se sentir arrependida, ou estou enganada?

Mariluce: sim. Foi meu maior erro do passado!  Se pudesse voltar no tempo faria tudo diferente, exceto ter me casado com quem casei!  Mas nunca faria os abortos que fiz e jamais viveria como vivi na juventude. É por isso que sou contra o aborto - e não é falso moralismo, é apenas minha mudança de pensar, meu novo modo de vida. As pessoas mudam, umas para melhor, outras para pior, acredito que pensando assim (sendo contra o aborto), sou uma pessoa melhor!
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Romilda, hoje com 47 anos, está solteira (mas não sozinha), sem filhos e continua bem resolvida assim!

DCJ: Romilda, você fez quantos abortos e por que?

Romilda: fiz 2 (dois) abortos e não me arrependo disso. Hoje faria tudo igual - nunca me senti preparada para ser mãe; na verdade nunca quis ser mãe, esse talvez deva ser o porquê de ter feito; além disso era super jovem, tinha muito a viver.

DCJ: quantos anos tinha quando fez o primeiro?

Romilda: creio que uns 20 anos, já não tenho certeza - isso nem me importa.

DCJ: e o segundo aborto, quantos anos tinha, porque engravidou se tem tanta aversão a maternidade?

Romilda: como já disse, era muito jovem, só queria curtir a vida; todavia, não tinha muita maturidade, exatamente como as minhas amigas relataram! Éramos um trio de amigas inseparáveis. Todas gostavam de namorar e relacionar-se sexualmente com homens, apesar de usarmos pílulas acabamos engravidando. Poucos queriam usar camisinha e a gente ia na onda! Sobre esta última parte me arrependo muito já que, só por muita sorte, não acabamos infectadas com alguma doença sexualmente transmissível e até HIV (ver lei atual sobre prevenção aqui), tudo isso, muito mais 'grave' do que ficar gestante (bom, já nem sei - criar um filho, em um mundo como este, talvez seja tão grave quanto!


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A vida dessas garotas (hoje adultas e resolvidas, financeira e emocionalmente), não é diferente da vida de muitas que há por aí; mas será que estas terão o mesmo destino e final feliz que as nossas entrevistadas tiveram?

Deixamos a interrogação.

Felizmente, hoje, em 2018 já temos projetos nesse sentido (interrupção da gravidez - do Deputado Jean Wyllys de nº 882/2015), entretanto, ainda não foi aprovado e até já anexaram a outros projetos para desvirtuar o que foi criado por ele. Apesar de muita gente acreditar que aprovando seria pior, notamos que em países como (Espanha, Portugal, Inglaterra, Uruguai e por aí vai), que aprovaram o aborto, hoje só diminuiu o número de gravidezes indesejadas,  mortes de gestantes e o número de  intervenções. 

Por trás dos projetos brasileiros que tentam aprovar sempre há políticas públicas de prevenção e uma delas vem exatamente do Deputado a que nos referimos anteriormente. 

Não é simplesmente aprovar e pronto! Além das políticas, deverá haver um estudo psicológico com a gestante para saber dela se o que pretende é realmente a melhor opção para si. Mulheres que buscam pelo aborto geralmente não tem apoio do pai da criaturinha que está se formando em seu ventre, estão desamparadas financeiramente e os eventuais pais que comparecem estão de acordo com a decisão delas; justamente como relatado acima, via nossa entrevista com as três amigas (jovens na década de 80,90).

Por Elane F. Souza (Adv. e blogueira em seus blogs jurídicos e articulista no JusBrasil)...ao copiar, favor obrigatoriamente citar a fonte.

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Imagem/crédito: pixabay editada do DCJ

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Os inconvenientes das redes sociais

Pela 'ordem' de inconveniência, citemos:


1º LUGAR: Facebook
Uma das coisas mais chatas dessa rede é receber a previsão do tempo por àqueles que chamamos de amigos - pessoas que geralmente não sabem SEQUER o nome das constelações,  dos planetas, tampouco dos fenômenos naturais (mas jura que sabe de previsão - como se ela não estivesse na "rede" para todo mundo que tiver interesse, encontrar);

2º LUGAR: Facebook
Pessoas que dão bom dia - mas não um bom dia personalizado (escrito e direcionado); apenas um bom dia com posts construídos e estilizados por alguém da internet (que NÃO ele).  Receber um bom dia assim entra em um "buraco e sai no outro" (gostaria de saber, como essas pessoas agiam antes de face); porque, mesmo hoje, o bom dia é só no face - na rua não te dirigem a palavra (todavia são seguidores mútuos). Pessoa que dá bom dia, boa tarde e boa noite via mensagem de celular, não é de Deus, não! Eita povo chato e desocupado - pior é que fica esperando retorno!

Redes Sociais por Pixabay

3º LUGAR: Facebook
Pessoas que conhecemos pessoalmente  (há perfis com tantos seguidores que se a pessoa conhecer  10% deles é muito - e não estou falando de gente famosa); o mais chato desses conhecidos é ver a felicidade estampada em fotos de viagens; família unida e feliz, quando na verdade sabemos que "quebram o pau"; "deitam o cacete" uns nos outros, inclusive nos filhos - só "são felizes" na foto que é postada;

4º LUGAR: WhatsApp
Para mim se transformou no primeiro em inconveniência e chatice exacerbada (igual ou mais que o facebook). Pessoas que nunca te deram a mínima, conseguem teu número ou entra no mesmo grupo que você está e, de repente, passaram a te desejar o melhor dos mundos! "fique com deus! Como está você, Te amo, Você é maravilhosa, Deus te ama - sem falar nos nada originais postezinhos pré-fabricados por terceiros (esses últimos dão menos trabalho e são bonitinhos - demonstram mais 'amor' e possivelmente mais agradecimento e feedback)". Geralmente bloqueio essas pessoas (seus números); se um dia me questionarem digo que não tenho mais whatsapp (ou perdi o celular com o chip - se colar, colou!  Se não colar, melhor, assim desistem de mim, vê que estou mentindo e criam vergonha na cara).

4º LUGAR: WhatsApp (ainda em 4º)
Fazer parte de grupo - hoje, se ainda me chamarem para fazer parte de grupo (mesmo de família, e principalmente de família) eu 'puxo uma arma carregada'! Pelo amor de quem vocês acreditam, paz não tem preço - não creio que haja coisa pior que ter um telefone apitando o tempo todo, com lixo eletrônico entrando a cada segundo. A coisa é tão séria que chega um momento que a pessoa só vive para apagar a sujeira que enviam - sequer sobra espaço para o que é realmente importante.

Fico aqui pensando: como é que que as pessoas passavam vergonha antes de aderirem esse monte de rede social?

5º LUGAR: Instagran - esse pouco me incomoda - acabei de entrar para ver se conseguia fazer publicidade de meus produtos (só que não!). Mas sempre soube como funcionava; só entrei por orientação de alguns programas de afiliados; infelizmente, o sistema de publicidade deles está vinculado ao facebook (e o face bloqueou a minha conta de anúncios, de negócios).

O Instagran, apesar de ser um bom local para publicidade paga, é também uma rede social - uma dessas que tem como maior finalidade postar fotos, pequenos vídeos, gifs (e agora o IGTV - que tem maior tempo e a novidade dos vídeos verticais).

- O que penso dele?  

Para pessoas comuns (que não são artistas, nem celebridades), a finalidade do INSTAGRAN é mostrar o 'lado' que a pessoa gostaria de ter - NÃO o que verdadeiramente tem! A maioria usa uma máscara de maquiagem ou filtros que acabam transformando ela em outra pessoa. Em muitos pontos se assimila ao facebook (se passarmos o dia ligados acabamos descobrindo o que a pessoa come, onde vai, com quem se reuniu, o que ganhou, se está bem ou mal - no face, até o checking é possível fazer - dá para marcar, indiretamente, um encontro com psicopatas e violadores! Já no Instagran, não sei se dá para marcar encontros macabros como os do face; mas se marcar, seguramente vão encontrar outra pessoa (a do instagran nunca é a mesma da vida real).

As pessoas do mundo sempre foram carentes e não sabíamos, ou se tornaram assim depois da invenção das redes sociais?!?!

Não tenho uma resposta para uma pergunta tão complexa. Além disso, não vim aqui apenas para criticá-las; afinal, é uma ótima invenção, aproxima pessoas e proporciona mil e uma utilidades; no entanto, a maioria de nós não sabe utilizá-las adequadamente e com parcimônia. Principalmente os 'desocupados'. Estes fazem uso delas como se todo mundo vivesse como eles - sem nada mais para fazer!

O que vou dizer agora não é um conselho, é apenas uma dica: que tal voltar a olhar na cara dos pais, dos filhos e dos amigos (os de verdade); não aqueles milhares que pediram amizade para fazer número no perfil?  Voltem ao mundo real, dêem atenção ao seus seus familiares e amigos próximos, esses saberão dar valor a um bom dia cara-a-cara, a um abraço de verdade, a um afeto - eu, pelo menos, não dou à mínima para coraçõezinhos, flores e beijinhos virtuais (especialmente de quem não conheço). Esses milhares de beijinhos e flores que envia para quem está distante ou sequer conhece, não te dará a mínima  o dia que você sumir e quiçá tiver morrido ou acamado(a). Valorize-se e valorize quem realmente faz parte de sua vida!

Por Elane F. de Souza (Adv.; administradora deste e de outros Blogs e a pg. DCJ no Facebook).

Imagem/crédito: pixabay grátis

'Childfree', conveniência ou preconceito?

No ano passado (2017) muito se falou da onda que vem surgindo no mundo, chamada 'childfree" (livre de crianças), em hotéis e restaurantes.

O que pode parecer preconceito, em nosso entendimento, nada mais é que conveniência do nicho. 

Eu, por exemplo, alugo um apartamento, via AIRBNB, desde 2014. Fiz o cadastro no aplicativo em 2012 e, mesmo naquela época, meu imóvel já podia ser disponibilizado da forma como quisesse - assim, exclui a possibilidade de hospedar menores de 14 anos. 

É uma opção do proprietário - muitos não aceitam animais e está tudo bem; porque não haver a opção de proibir ou não aceitar crianças?  

Geralmente, as empresas oficiais (os CNPJ) que fazem isso é porque não estão adaptados para receber crianças e/ou acreditam que elas não são boas o suficiente como clientela. "São barulhentas, desobedientes, correm entre garçons e outros clientes, derrubam e destroem coisas, as menores choram, etc".  

Em se tratando de Brasil, o problema maior é que criança pode tudo! Inclusive dar prejuízo aos donos de restaurantes e hotéis e no final, ficar por isso mesmo! Nem uma "olhadura" mais reprovadora, o gerente ou proprietário, pode dar que o pai ou mãe já fica furioso! Quanto mais cobrar!  É por isso que a maioria delas (das crianças) "criaram asas"!  As educadas, são prazerosas de se ver e ter por perto; mas, infelizmente são minoria e a culpa (quase sempre) é dos pais!

É diferente de proibir a entrada de negros, muçulmanos, gays, lésbicas; por xenofobia ou qualquer preconceito puro e simples. Há uma explicação LÓGICA e plausível para NÃO aceitar crianças como clientes. Já, as pessoas citadas anteriormente, NÃO!

Hoje, existe inúmeros estabelecimentos "childfree", pelo mundo! 

Grande parte age dessa forma porque simplesmente é o nicho deles. "Hotéis para adultos em lua de mel; hotéis para casais sem filhos; hotéis para desfrutar do silêncio"! Quem poderia obrigar um hotel que escolheu esse tipo de nicho a receber crianças?

E há mais!  Você sabiam que existe até empresa de aviação com área "silenciosa"? Pois é; segundo consta a Air Ásia tem uma ala assim para vôos de longa distância. Ela é destinada a pessoas acima dos 12 anos.

Quem viaja muito para o exterior (e nem precisa ser tanto assim) já deve ter passado horas a ouvir crianças chorando. Claro que a criança deve estar sofrendo algum efeito da altitude (como dor nos ouvidos, por exemplo); mas, o que eu e você, que não somos os pais e estamos pagando, temos a ver com isso?  

Uma viagem internacional geralmente é longa e cansativa - ter um bebê ao lado, chorando o tempo todo, dá até fadiga (experiência própria). Tudo isso, somado ao inchaço nas pernas e a falta de espaço para se esticar (classe econômica); deixa a pessoa ainda mais cansada e fatigada, pós viagem, que o normal!
família de férias
Família com crianças

Quando escolhi não alugar meu apartamento para famílias com crianças menores de 14 anos foi pensando, primeiramente, na vizinhança.  Tenho um lema: o que não quero para mim evito o máximo fazer com os outros.  Já que meu prédio não é um hotel, preferi alugar para no mínimo 1 semana (evitar 'entra e sai'); a opção de childfree veio do barulho que poderiam fazer para os vizinhos; em segundo lugar, EVITAR que meu apartamento se transformasse em um mural de rabisco - agi assim, porque não posso controlar filhos alheios, tampouco tenho um administrador, em tempo integral, para fazer constante vistoria de entrada e saída (ponto por ponto, do apartamento) e descontar da caução.  E, o mais lógico de ter agido assim é não acreditar nos pais - quando o imóvel é deles os filhos fazem o que querem; alugado ENTÃO?

Qualquer empresário ou administrador que fizer uma exigência como essa que fiz, terá seus motivos e geralmente não é discriminatório - é apenas conveniente! No meu caso se justifica mais porque é o único imóvel que tenho - se fazem dele um 'antro', o dia que voltar terei mais prejuízo com reforma, que o lucro que tive com os aluguéis (e não é essa a finalidade de ninguém que aluga).

Afortunadamente, para pais de crianças e adolescentes, no Brasil, a 'moda' do childfree ainda engatinha. Crianças aqui, além de serem tratadas como reis pelos pais e pela sociedade, ainda tem privilégios que poucos têm!
Foto: DW / Deutsche Welle
Foto: DW / Deutsche Welle

Até certa idade, em ônibus urbanos, não pagam; muitos restaurantes não cobram dos mais pequenos e só 1/2 dos maiores (até 12, por exemplo); nos vôos, crianças de colo não pagam; em cruzeiros são grátis (dependendo da idade, e o ano todo); na maioria dos hotéis, famílias com pequeninos não contam 'por cabeça' - só os adultos são contados e pagantes.  

A vida aqui ainda é um paraíso para papais e mamães - praticamente todo lugar aceita criança - exceto motéis e alguns bares noturnos (e olhe lá!)! 


Notícias sobre o tema


Em maio de 2017 o tema até virou assunto para ser discutido na Câmara Federal. O Projeto de Lei do Deputado Mário Heringer (PDT-MG), que tinha como finalidade vetar estabelecimentos que proibissem a entrada de crianças e adolescentes, foi rejeitado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico (sobre essa notícia aqui) ou pela BBC aqui.

Outra interessante notícia é a que foi apresentada no domingo Espetacular (agosto 2017) - mais sobre isso aqui.

E você, o que acha do tema?  Deixe sua opinião ou crítica a quem age dessa forma - valendo, inclusive, comentários contra a autora por agir assim!
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Por Elane F. de Souza (Advogada e administradora dos Blogs Diário de Conteúdo Jurídico e Divulgado Direitos - e DCJ no facebook).
Também estamos no JusBrasil 
Imagem/Créditos: pixabay grátis e Foto: DW / Deutsche Welle

Um pouco de Portugal e Espanha aqui


Algumas de minhas viagens à Europa, em Vídeos.






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Viagem 2012 - casal Marco e Elane - Facebook AQUI


Esperança causa Angústia e frustração!

Esperança vem do Latin e deriva de SPES  ('confiança que algo seja positivo').

Mais tarde, também do Latim, nasceu o verbo SPERARE;
...e assim, com o 'surgimento' do Português, o nosso ESPERAR e suas conjugações.

"Esperança é a última que morre" e a primeira a causar angústia e posteriormente, frustração!

Quando tenho esperança, tenho angústia da incerteza;

Quanto tenho esperança, confio; 

Quando confio e o objeto dessa confiança não sai como ESPERADO - desespero!

Esperança dá desespero!

Quem tem esperança tem frustração;

Quem tem esperança - deseja!

Quem tem esperança, espera, angustia e quase sempre frustra:

Tenho esperança que o trânsito, às 18 horas, no centro de Recife, esteja calmo;

Tenho esperança que o meu casamento seja um eterno caso de amor;

Tenho esperança que o meu Ford seja tão bom e confortável quanto um Toyota;

Tenho esperança que as minhas malas, novinhas, cheguem inteiras após o primeiro vôo;

Tenho esperança que o meu filho nasça saudável e seja muito inteligente;

Tenho esperança que haja vida após a morte;

Tenho esperança em obter aprovação no vestibular;

Tenho esperança em conseguir aprovação, no máximo, no segundo concurso que fizer;

Tenho esperança que os políticos do Brasil, no futuro, NÃO sejam corruptos;

Tenho esperança que o meu pastor invista todo o recurso que recebe em obras de caridade.
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Quando tenho esperança, tenho desejo que algo saia como eu quero e/ou planejei;

Enquanto isso me angustio;

Quando não sai como esperado, DESESPERO; dor e frustração serão meus 'companheiros' até voltar a ter nova esperança - assim é o ciclo da vida: TER ESPERANÇA, ANGUSTIAR E FRUSTRAR!

Esperança e angústia estão de mãos dadas, a frustração é o estágio seguinte!
Esperança causa angústia e Frustração

Portanto, não tenha ESPERANÇA, faça acontecer ou simplesmente 'desligue o cérebro' quando a solução não estiver ao alcance (mas não é fácil)!

A cura de um câncer não depende de você (faça sua parte, TRATE com profissionais adequados; se for para curar, vai curar!);

As malas chegarem inteiras ao destino, também não (se puder, pague para protegê-las), o trabalhador aeroportuário, "responsável", não está nem aí se elas são frágeis ou não;

Seu filho nascer saudável e inteligente tampouco, a não ser que faça seleção genética (e creio que isso ainda é proibido - selecionar embriões com características desejáveis e descartar os 'defeituosos' depois de implantados e 'seguros', também se chama aborto).  Hitler fez isso com pessoas depois de nascidas.

Chegar em seu compromisso no horário combinado SIM - saia cedo, evite horários de pico (não tenha esperança nisso, não angustie à toa, apenas faça sua parte - só não chegará no horário, se morrer no caminho - por outro lado, impedir a morte natural ou trágica não está ao seu alcance).

Quando aprender a viver assim, com certeza serei mais leve!

Por Elane F. de Souza (Advogada e articulista em seus blogs e JusBrasil) com inspiração em palestras de Pedro Calabrez, Augusto Cury e Leandro Carnal. (ao copiar ou redistribuir é interessante que você também cite a fonte).

Imagem criada e Editada por Elane F. Souza

Fonte do Significado de Esperança: adaptado do site significados


















PARAÍSO SELVAGEM 1 - da série: viagens pelo nordeste

A vantagem de viver em uma região que não é tão grande (comparando com as outras do Brasil) é a possibilidade de conhecer (em pouco tempo) uma quantidade imensa de lugares.

Estamos começando uma série de artigos, fotos e vídeos em que mostraremos as belezas do nordeste.  

Nesta série procuraremos informar e dar dicas de onde e como chegar a tais lugares.  Hotéis, pousadas, onde comer, ir e se divertir.
Espero que gostem - muitas das imagens e vídeos serão realizados pelo drone Mavic PRO (operado pelo meu companheiro de vida).

Este primeiro vídeo é da propriedade onde estivemos hospedados no Vale do Catimbau - PE (Paraíso Selvagem, propriedade do indígena Jurandir Kawak e sua família).  Lugar lindo e acolhedor. Poucos chalés (suponho que é melhor reservar antes, via pg. do facebook - nela encontrará o fone e whatsapp).  

No entanto, se quiserem só passar o dia (day use) e almoçar, também é uma boa pedida. A comida é muitoooo saborosa e tem várias piscinas naturais.



O vídeo a seguir ainda é da área do paraíso selvagem, só que realizada no final de tarde (pôr do sol, com cara de nascer do sol).  Em alguns momentos parece pôr do sol, em outros parece nascer do sol por causa das subidas e descidas (irregulares) que o operador do drone efetuou (mas assim ficou melhor ainda).  Veja abaixo como chegar a esse 'paraíso'!



COMO CHEGAR:
De Recife - PE à Buíque PE são 
3 h 48 min (274,1 km) via BR-232


Estando em Buíque, informe-se em algum hotel ou posto de combustível. Dirão para seguir mais ou menos 12 km até o Vale do Catimbau - este será o local onde se localiza as terras de Jurandir Kawak (Paraíso Selvagem). 

Até o momento da escrita deste artigo (25.07.2018) todo o trecho, até o local, estava bom para trafegar.

Boa viagem - divirtam-se muito!

Por Elane F. Souza (Adm. deste blog e de outros de Direito)

Fontes: endereço (trajeto) retirado do google maps

*Já pensou em conhecer Portugal e morar naquele país? Para saber mais clique AQUI

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