A armadilha da Positividade exagerada

 Havia uma mulher chamada Clara que estava passando por um momento difícil em sua vida. Ela estava desanimada com o trabalho, lutava para encontrar um propósito, buscando desesperadamente por um sentido maior em sua existência. Foi nesse momento de vulnerabilidade que Clara ouviu falar de um famoso coach chamado Maximus Brilhante.


Maximus se apresentava como um especialista em transformação pessoal e profissional. Suas palestras eram conhecidas por inspirar as pessoas a alcançarem o sucesso, e ele prometia uma vida plena e feliz através de sua filosofia de positividade. Clara, desesperada por uma mudança em sua vida, decidiu participar de uma de suas palestras.


No grande salão, Clara viu Maximus no palco, irradiando confiança e otimismo. Ele usava um terno reluzente e tinha um sorriso cativante que parecia iluminar a sala. Sua mensagem era simples: "A positividade é a chave para todas as portas da felicidade." Ele encorajava as pessoas a ignorar seus problemas, negatividades e dúvidas, e simplesmente "pensar positivo" para alcançar todos os seus desejos.


Clara estava encantada com a mensagem de Maximus e decidiu se inscrever em seu programa de coaching. Custou-lhe uma quantia significativa de dinheiro, mas ela acreditava que estava investindo em seu próprio futuro. Maximus prometeu que, com seu apoio, Clara iria alcançar todos os seus objetivos, sem exceções.


No entanto, à medida que as semanas se transformaram em meses, Clara começou a perceber que algo estava errado. Ela seguia os conselhos de Maximus, repetindo afirmações positivas todos os dias, ignorando seus problemas e evitando qualquer pensamento negativo. Mas sua vida não estava melhorando. Seu trabalho continuava monótono, seus relacionamentos se deterioravam e ela se sentia cada vez mais isolada.


Clara começou a questionar Maximus e suas táticas. Ela percebeu que, sob a máscara de positividade, Maximus estava silenciando as preocupações legítimas das pessoas, promovendo uma "positividade tóxica". Ele insistia que qualquer falta de progresso era culpa do indivíduo por não ser positivo o suficiente. Clara, no entanto, começou a perceber que a vida real era complicada e que ignorar os problemas não os resolveria.


Determinada a recuperar o controle de sua vida, Clara abandonou as lições de Maximus. Ela decidiu enfrentar seus problemas, buscar ajuda quando necessário e reconhecer que a vida era cheia de altos e baixos. Embora não fosse fácil, gradualmente, ela começou a fazer progressos reais em sua carreira e relacionamentos.


Ao longo do tempo, Clara descobriu que a verdadeira positividade não era apenas ignorar as dificuldades, mas sim enfrentá-las com resiliência e determinação. Ela aprendeu a importância de aceitar suas emoções, tanto as positivas quanto as negativas, como parte natural da experiência humana.

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Enquanto Clara trilhava seu próprio caminho em direção à autenticidade e ao crescimento pessoal, ela percebeu que a positividade tóxica pregada por Maximus Brilhante era apenas uma ilusão. Ela decidiu compartilhar sua história para ajudar outras pessoas a não caírem na mesma armadilha e a entenderem que o verdadeiro desenvolvimento pessoal requer um equilíbrio saudável entre positividade e enfrentamento dos desafios da vida.

Por Elane F. Souza, Adm. deste blog e dos perfis @conteúdo.jurídico.News no Tik Tok e de mesmo nome no kawai   e Advogada Elane Souza no YouTube


História de luta e um conselho realista

Quero que você se lembre sempre do que vou dizer:


VOCÊ NÃO PODE TUDO, MAS VOCÊ PODE MUITO!💓💥



Se hoje estou aqui, como médico, não foi porque tinha pais ricos ou pais médicos, foi porque lutei desde sempre por este sonho e não vivia na extrema pobreza, tinha o básico pra viver, era saudável física e mentalmente, tinha uma família estável, que sempre me apoiou, mesmo estudando em escolas públicas.




Com o meu esforço, com a minha dedicação consegui aprovação no chamado vestibular daquela época. 


Não fui o primeiro, tampouco estava entre os primeiros da lista de aprovados, mas estava nela, isso era o que me importava - afinal, uma vez aprovado estaria dentro da universidade federal fazendo o curso de medicina. 


Pra mim isso bastava, a partir daí daria o meu melhor, como sempre dei, e se no final do curso fosse aprovado era isso que importava porque eu estava superando a mim mesmo, não estava em uma competição olímpica, eu apenas queria ser o melhor médico de todos dentro das minhas limitações. E fui!


Realizei meu grande sonho, e nesta fase, na idade que estou posso dizer que fui um dos melhores do meu estado, quiçá do Brasil (em minha especialidade). Nunca competi com ninguém, a minha competição foi sempre comigo mesmo e me venci a cada dia.


Então, o conselho desse quase aposentado médico é: seja você o melhor que você puder ser dentro de suas limitações.


NUNCA ENGULA O DISCURSO QUE VOCÊ PODE TUDO! 


Às vezes, certos sonhos não são para nós e está tudo bem, por isso tenha sempre uma segunda, terceira ou mais paixões na vida. Se a primeira não for pra vc, passe pra segunda e assim sucessivamente. Existem coisas na vida que não dependem da gente, afinal foi o próprio universo que quis assim, não vai dar pra vc lutar contra ele. Quer exemplos?


Você sonhou em ser Coronel do exercito, mas ainda na infância teve poliomielite e ficou sem os movimentos da perna. Sinto muito, teu sonho acaba aí! 


Desde a infância vc vive dizendo que quer ser a nova Giselle Bundchen, no entanto, aos 13 anos seu médico disse que vc parou de crescer e está com apenas 1.58 de altura e com sobrepeso por causa de problemas de saúde e não consegue emagrecer, além do mais a única pessoa que te acha bonita é sua mãe, ninguém mais disse que você é linda. Se vc conseguir ser a modelo da loja do bairro já será uma vitória.


Você sonha em ser jogador da seleção brasileira, mas nasceu sem braços.   Aí vc diz:


- Não se precisa de braços pra jogar futebol!   AHHHH, NÃO???  Pergunte pra qualquer treinador e vc saberá do que digo!


Por isso sempre tenha mais de um sonho, tenha vários, eu tinha outros, mas por sorte nada me limitava a chegar onde cheguei.  Sonhos secundários podem também ser nomeados de plano B. 


Mais uma vez pergunte-se: Isso depende de mim?  Ou algo ou alguém me impede de chegar aonde quero?  Se a primeira resposta for sim, mas a segunda for não, quiçá seja o momento de vc partir pro sonho B.


Por Elane F. Souza (Advogada, autora e administradora deste blog e do Diário de Conteúdo Jurídico)



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