A imortalidade em um mundo distópico


Em um mundo distópico a busca pela vida eterna tornou-se uma obsessão para a humanidade. Em laboratórios sombrios, os cientistas desvendaram os segredos da longevidade, permitindo que as pessoas vivessem indefinidamente.

A doença, a velhice e a morte foram banidas, mas a felicidade, essa era uma história diferente.

A sociedade estava dividida em duas classes bem distintas: os privilegiados e os esquecidos. 

Os privilegiados eram de uma elite que controlava os recursos escassos do mundo e tinham acesso aos avanços médicos mais recentes, garantindo uma vida longa e saudável. Eles viviam em cidades reluzentes, cercadas de luxo e conforto, mas sua busca insaciável por poder e status nunca os deixava satisfeitos. A cada conquista, a insatisfação crescia, e a alegria se tornava um mito distante.

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Os esquecidos, por outro lado, eram a maioria esmagadora da população. Viviam nas sombras das cidades estendidas, em favelas superlotadas e áreas devastadas pela poluição. Tinham acesso apenas às versões mais antigas da tecnologia da longevidade, que não garantiam uma vida tão saudável quanto a dos privilegiados. Para eles, a sobrevivência era uma luta diária, e a vida se resumia à busca por comida e abrigo. A longevidade do sofrimento era a única coisa que possuía.

Com o tempo, as diferenças entre as classes tornaram-se insustentáveis. Os esquecidos, cansados ​​de sua miséria interminável, começaram a se organizar. Líderes surgiram, e revoltas eclodiram nas sombras das cidades. Os privilegiados, por sua vez, desejavam proteger seu domínio a todo custo, recorrendo a medidas cada vez mais extremas para manter o controle.

Enquanto isso, os cientistas que tinham desencadeado essa busca pela vida eterna observavam com pesar o caos que haviam criado. Eles perceberam que, embora tenham conquistado a imortalidade, perderam a essência da vida: a busca pela felicidade e pelo significado. Eles se sentiram aprisionados em corpos imortais, condenados a uma existência vazia de propósito.

O mundo distópico estava à beira do colapso, com conflitos cada vez mais violentos entre as classes e os cientistas desesperados por uma solução. A vida eterna foi transformada em uma maldição, uma prisão sem saída. A humanidade tinha conquistado a imortalidade, mas havia perdido a capacidade de ser realmente feliz.

Mundo Distópico
Nesse mundo sombrio e distópico, a busca pela vida eterna havia se tornado um fardo insustentável, e a humanidade observava tarde demais que a verdadeira felicidade não poderia ser encontrada na modernidade, mas sim nas experiências efêmeras e nas relações feitas que dão sentido à vida. Agora, resta a pergunta se algum dia a humanidade poderá encontrar um caminho de volta à verdadeira felicidade, ou se está fadada a uma existência eterna de desespero?


Por Elane F. Souza, Adm. e Criadora deste bolg e dos perfis no Tik tok @conteudojurídiconews e o @Conteudo.juridicoNews no Kawai e @Adv.ElaneFSouza no YouTube


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