Brasileiro é o que mais teme andar na rua à noite, aponta pesquisa; apesar disso ainda é um dos povos mais felizes

Brasileiro o que mais teme andar na rua noite aponta pesquisa apesar disso ainda um dos povos mais felizes
Por  paraibahoje.wordpress
(Artigo publidado há 6 meses no JusBrasil, por Elane SouzaÉ inacreditável a forma como o povo brasileiro vê a vida! Parece até que para ser feliz aqui só basta mesmo "PÃO e CIRCO"!
Um país, literalmente, desabando sobre nossas cabeças por causa de uma política corrupta, uma excessiva carga tributária e por fim e não por último (o pior) violência em demasia, uma das maiores do mundo (uma guerra diária) e o povo SIMPLESMENTE é FELIZ e SATISFEITO! Nem digitarei as palavras que acabo de pensar; partirei para uma frase mais simples:
"O povo aqui é"comprado"por muito pouco"!
Não sabem que o melhor da vida é ter segurança! Quando vivi em Lisboa tive o privilégio de sentir, de viver isso, apesar de Lisboa nem ser a Capital menos violenta do mundo, todavia é uma das menos violentas. O que se passa por lá, em termos de violência, INFELIZMENTE, se deve mais a imigração Brasileira, Africana e Romena (verdade seja dita).
Cheguei em março de 2007 a capital portuguesa e, por incrível que possa parecer, em seguida aconteceu algo que todos devem se recordar pois foi notícia no mundo todo. O desaparecimento e possível morte da Britanica Madeleine McCann (menina Maddie) na região litorânea do Algarve.
Fiquei por lá quase cinco anos e nunca mais pararam de falar no caso, inclusive a nível internacional, como se no mundo só existisse essa criança desaparecida. Como disse, nos 5 anos que morei em lisboa nada mais aconteceu. O nível de violencia no país é baixíssimo e as mulheres não precisam se preocupar se for preciso voltar para casa durante a madrugada a pé. Imagine fazer isso no Brasil. Com certeza nao iria durar muito. Mais cedo do que tarde seria assaltada, violentada e até morta.
A "galera" do crime ainda vai alegar em juízo que você estaria "dando bobeira" na rua e por isso "pediu" para ser estuprada e morta (a Criminologia moderna, por meio da Vitimologia, explica isso - parece até que os criminosos já leram sobre o assunto).
A vítima perfeita no Brasil é toda aquela que PRECISANDO circular na ruas durante a madrugada, sofre um assalto.
Por aqui as ruas são "tomadas" pela bandidagem e nós, "os honestos", "pagamos o pato" se nos atrevermos a circular por elas em certos horários e em certos locais.
É capaz até de sermos responsabilizadas pelo que de ruim nos passar em certos horários!
Isso é normal em países civilizados, onde realmente existe segurança?
NÃO, não é!  Uma das melhores coisas do mundo é sentir segurança. Já vivi isso e sei bem o que é não se preocupar por ter esquecido a porta sem "passar a chave"; sair e ter que voltar de madrugada sozinha e estar, "quase segura", que viverá para contar a história - não tem preço!
Ainda estou de férias na Europa, ao sentir novamente essa segurança que decidi escrever sobre o assunto.
Li também uma matéria sobre o assunto no R7 notícias onde a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, grupo que reúne, majoritariamente, países ricos) analisou o medo das pessoas em sair às ruas a noite. Leia:
Em uma comparação entre moradores de 36 países, os brasileiros são os que se sentem menos seguros ao caminhar sozinhos à noite na cidade em que vivem, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira (13) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, grupo que reúne, majoritariamente, países ricos).
Segundo o How’s Life? ("Como vai a vida?"), que compara dados dos 34 países integrantes da OCDE mais os de Brasil e Rússia, menos de 40% dos brasileiros dizem sentir-se seguros nessa situação, bem abaixo da média de quase 70% dos moradores dos países da organização.
Mesmo nos demais países latino-americanos pesquisados — México e Chile —, a sensação de segurança ao andar à noite é maior do que no Brasil.
Na Noruega, país com o percentual mais alto, mais de 80% dos habitantes se sentem seguros ao andar sozinhos à noite na área em que moram.
O documento reúne indicadores de bem-estar relacionados a aspectos como renda familiar, condições de moradia, saúde, educação, empregos, segurança, satisfação de vida e engajamento cívico, entre outros.
"O risco de crime e violência e as percepções das pessoas sobre sua própria segurança têm impactos mais amplos sobre o bem-estar, tanto por meio de maior ansiedade e preocupação quanto ao restringir os comportamentos das pessoas", afirma a OCDE.

Violência

Na comparação entre os países analisados, o Brasil tem a mais alta incidência de mortes por agressão.
De acordo com os dados do relatório, a taxa de homicídios no Brasil, de 25,5 por 100 mil habitantes, é cerca de seis vezes superior à média da OCDE, de 4 por 100 mil habitantes.
Quando consideradas somente as vítimas do sexo masculino, a taxa no Brasil é de 48,1, bem acima dos 4,4 registrados entre mulheres.
"Mulheres no México, Rússia e Brasil enfrentam risco muito maior do que mulheres em outros países (incluídos no relatório), mas seus riscos ainda são mais baixos do que os enfrentados por homens nos mesmos países", diz o documento.
"No entanto, apesar de homens enfrentarem maior risco de ser vítimas de agressão e crimes violentos, as mulheres relatam menor sensação de segurança do que os homens", aponta a OCDE.
"Isso tem sido explicado por maior medo de ataques sexuais, pelo sentimento de que também precisam proteger seus filhos e pela preocupação de que possam ser vistas como parcialmente responsáveis".
Apesar das preocupações com segurança, os brasileiros aparecem acima da média da OCDE quando se mede a avaliação das pessoas sobre suas vidas como um todo.
Ao medir sua satisfação geral com a vida em uma escala que vai de 0 a 10, de "pior possível" para "melhor possível", os brasileiros deram "nota" 7, acima da média de 6,6 dos países da OCDE.
Taí o porquê da afirmação que fiz no início do texto: com problemas em excesso o brasileiro ainda é um dos povos mais felizes e satisfeitos com a vida - Quer povo mais dominado pelo "Pão e Circo" que esse?
Autoria/Comentários: Elane F. De Souza OAB-CE 27.340-B
Foto/Créditos: paraibahoje. Wordpress

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